LIBER XLIV
A Missa da Fênix
A.·.A.·.
Publicação em Classe D
Tradução: Frater EVER a.k.a. Marcelo Ramos Motta
O Magista, seu peito nu, de pé diante de um altar sobre o qual estão seu Buril, Campainha, Turíbulo, e dois Bolos de Luz. No Sinal do Entrante ele se dirige ao Oeste por sobre o Altar e grita:
SALVE RA, que navegas no Teu BARCO,
As Cavernas da Noite como marco!
Ele dá o sinal de Silêncio, e toma a Campainha, e Fogo, em suas mãos.
MÚSICA E LUZ aqui estão
Leste do Altar em minha mão
Ele bate onze vezes a Campainha 333‒55555‒333 e coloca o Fogo no Turíbulo.
Eu Bato o SINO; a flama acendo:
O Nome oculto eis-me dizendo.
ABRAHADABRA
Ele bate onze vezes a Campainha.
Agora eu rezo: TU Criança,
Santo o Teu nome e sem privança!
Chegou Teu Reino e Tua Vontade.
Eu sou Teu Sangue; eu sou Teu Pão:
Traze-me o Sol por Tua mão!
Salva-me do Mal e do Bem!
Que assim das dez Tua Majestade
Cá mesmo e agora é minha. AMEN.
Ele põe o primeiro Bolo no Fogo do Turíbulo.
Eu queimo o Bolo-Incenso; assome
Enquanto eu adoro Teu nome.
Ele faz as adorações como em Liber Legis,e bate de novo Onze vezes a Campainha. Com o Buril ele traça sobre seu peito o sinal apropriado.
Contempla meu peito sangrando,
O sinal santo formulando!
Ele põe o segundo Bolo sobre a ferida.
Eu seco o sangue; a hóstia o leva,
E a Ti o vate a prece eleva!
Ele come o segundo Bolo.
Este Pão eu como; e agora eu juro
Por tudo que é belo e que é puro:
“São graça e culpa só dizeres:
A Lei é: FAZE O QUE TU QUERES!”
Ele bate Onze vezes a Campainha, e grita ABRAHADABRA.
Entrei com dor; com alegria
Eu saio agora, e gratidão,
Para da terra ter folia
Na hoste dos que vivos são.
Ele vai.